Ela é um truque de mágica!* - pelo Marcos

domingo, 28 de agosto de 2011

O Quê? Mauany?
É 'Nome Bonito'
Na língua dos índio
De Algum Canto Aí

Talvez também seja
Um nome pra menino
Por que ela mesma
Tem bem muito disso

Não de ser boboca
Nojenta ou fedida
Ou de fazer arte
Sem nem ser artista

Mas de ser mais mágica
Do que se não fosse
Esse misto dos dois
O que seria uma lástima

Enfim, só Vendo pra ver
Não o que ela parece
E sim o que realmente
Mais do que pode ser, é

Parece lúdico demais, se você for realmente quem eu acho que é, o que obviamente faz de você algo que não é, porque você não existiria se fosse. A questão (que não é bem uma questão) é que nada do que foi dito anteriormente é impossível demais para não ser verdade. Não quando se trata da Mauany.
Aqui vão duas alternativas, uma para se você for você, e outra para se você realmente existir. À primeira hipótese, você verá uma menina de jeans com um sorriso invertido chacoalhando no ônibus, absorta na infelicidade da rotina fortalezense, com uma mochila no colo esperando essa etapa do dia acabar.

Ou talvez, se não assim, você a veja feliz na sua parcial comunhão com os a-migos, tão reunida e divertida com o que eles estiverem fazendo quanto ela é capaz, nas divertidas reuniões. O que pode não ser lá muita coisa. Eu me preocuparia, se não fosse assim, se eu fosse ela - e se eu fosse eu, o que eu sou.
Agora, para a segunda hipótese, um privilégio dado a tão poucos que poderíamos contar nos dedos de uma só mão pequena e defeituosa, uma ou duas mil peculiaridades mágicas são sutilmente observadas. Claro, além do cheiro de margaridas, gotas de orvalho e aquela sensação de infância no ar.
Não só porque o João está quase sempre presente. Mas é um conforto mais do que familiar, quando a gente pode conversar até meia-noite ou mais. Ou por menos tempo, mesmo que ela sempre comece defendendo quase tudo e todos, até lentamente deslizar para o lado corrosivo divertido Mesmo da coisa.
É como se a gente fosse se conhecer para sempre. Assunto é pretexto.

*Numa hora ela está lá, na outra não está mais. Saiba aproveitar.
 
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